domingo, 30 de junio de 2013

A necesidad de energia barata para o transporte em Portugal

*Por Ángel Rico
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René Descartes disse: --Há duas coisas que nos permitem avançar: ir mais depressa que os outros ou ir por um bom caminho--. Nesta encruzilhada se encontra hoje Portugal, quando uma parte importante da sua soberania económica e política, se encontra embargada por uma Troika sem alma, e sem princípios estratégicos. Sendo conscientes de que as principais potencialidades de Portugal são: --“Turismo”, “Agricultura” e “Energia”--.
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O turismo, pode ser convertido, a médio prazo, na principal indústria geradora de emprego e de captação de divisas; o conjunto de –praias, História, natureza, gastronomia e cordialidade— conferem a Portugal uma potencial captação de simpatia e de descanso de uma grande parte dos  europeus cultos.
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O potencial agropecuário também é importante, quando se dispõe de uma terra com um clima excelente que permite cultivar os produtos que exigem os consumidores do centro e norte da Europa, com uma qualidade excelente. O problema surge com os enormes custos para transportar esses produtos desde o sudoeste ao centro e noroeste da Europa mediante camiões movidos por um gasóleoo caro e poluente, que os profissionais do transporte rodoviário de mercadorias, têm que pagar 8% mais caro do que em Espanha.
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A maior distância de potenciais mercados, e o aumento do custo da energia para o transporte, alimentação e bens descarregados nos modernos portos portugueses, como Sines, levam a repensar a atual realidade do transporte  rodoviário de mercadorias luso. É impossível competir, estando mais afastado dos mercados e com uma energia mais cara. Também não é aceitável condenar o potencial agrícola português e os milhares de profissionais do transporte rodoviário de mercadorias, ao encerramento das suas importantes atividades.
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O futuro de Portugal é otimista. À diferença de Espanha, o seu Primeiro Ministro, Pedro Passos Coelho, é consciente de que, tal como escreveu, Khalil Gibran: --Não progrides melhorando o que já está feito, mas sim esforçando-te por conseguir aquilo que falta ainda fazer--  E o que é que falta ainda fazer em matéria energética em Portugal? Resposta: --Colocar à disposição do transporte nacional, energia barata e renovável--.
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Essa energia existe? –Sim. Utilizando a “Lei 62/2012, que cria a bolsa nacional de terras para a utilização agrícola, florestal ou pastoril, designada por – Bolsa de terras” para que os milhares de hectares de sequeiro e pousio existentes num conjunto formado pelos distritos de: --Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu e Santarém—possam dedicar-se, mediante uma adequada rotação de cultivos, à  produção agro energética (brassica napus) para obter, por uma parte, biodiesel, e por outra, proteína para alimentar o setor pecuário, e finalmente, captar CO2, que diminua o excesso existente, o que significará a penalização de Portugal, de 7,1 euros por tonelada de CO2 excedida.
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Cerca de 4%, da extensão de Portugal, permitirá: -- 3.000 postos de trabalho diretos; em que institutos como o Politécnico de Portalegre, (onde tive a oportunidade de conhecer a Pedro Passos Coelho, e debater num interessante almoço de trabalho, as potencialidades de Espanha e Portugal) terão um interessante futuro em I+D+i; colocar à disposição do transporte português meio milhão de toneladas ano de biodiesel a um preço final, incluídos impostos, inferior a um euro por litro; e que a pecuária disponha de 750 mil toneladas ano de proteína barata, que permita tornar mais competitivos os produtos pecuários portugueses; y aumentar notavelmente a atividade económica e o PIB--.
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Existem estruturas necessárias para tornar este projeto possível? -- Ralph Waldo Emerson, disse: --“As nações mais progressistas são aquelas que mais longe navegam e as que têm mais marinheiros”— A História do mundo recorda-nos os feitos heróicos dos marinheiros portugueses, de forma altruísta ou na companhia de outros. E a totalidade dos interesses portugueses e das entidades espanholas implicadas em projetos similares, torna este projeto possível. Porque existem pessoas e coletivos, em Espanha e Portugal, dispostos a responsabilizar-se por todos os processos necessários, para que este inovador Projeto seja possível.
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Quem se poderá opor a um Projeto com estas características? –Depois da leitura da entrevista de Nuno Moreira, Country Manager da Galp Energia em Espanha, na publicação “Energia do Economista”, podemos intuir que, a petroleira portuguesa que beneficia de 14% da quota de mercado ibérico de combustíveis, ao dispor de duas das dez refinarias existentes na Península Ibérica, poder-se-à opor a este Projeto, uma vez que deixará de comercializar 500 mil toneladas ano, o que significam muitas toneladas.
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Por outro lado, também estarão contra, aquelas marcas de camiões que, ao contrário do que fizeram a Mercedes-Benz, Iveco e Scania, certificando que os seus camiões podem circular, em igualdade de circunstâncias, com biodiesel “B100- EN14214” e/ou gasóleo tradicional. Porque, se as restantes marcas de camiões não se adaptam à realidade tecnológica possível, os profissionais do transporte de mercadorias rodoviárias que queiram manter a sua atividade, irão acabar por adquirir camiões que permitam uma atividade profissional, a um custo inferior e com uma menor contaminação.
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Em Portugal o interesse geral, prevalecerá sobre os interesses dos clãs, porque “para progredir não basta atuar, há que saber em que sentido atuar” e hoje é necessário atuar a favor dos profissionais do transporte e do potencial agropecuário. À diferença dos vizinhos, os políticos portugueses planificam a conquista do futuro, e não se mantêm na Idade Média.
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…He dicho!
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*Es Presidente del Instituto Hispano Luso

La necesidad de energía barata en el transporte de Portugal

*Por Ángel Rico
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René Descartes dijo: --Dos cosas contribuyen a avanzar: ir más deprisa que los otros o ir por el buen camino--. En esa encrucijada se encuentra hoy Portugal, cuando una parte importante de su soberanía económica y política se encuentra embargada por una Troika sin alma y con principios estratégicos equivocados. Siendo conscientes de que las principales potencialidades de Portugal son: --“Turismo”, “Agricultura” y “Energía”--.
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El turismo, puede convertirse, a medio plazo,  en la principal industria generadora de empleo y de captación de divisas; la conjugación de –playas, Historia, naturaleza, gastronomía y cordialidad— le confieren un gran potencial captador de la simpatía y del descanso de los europeos cultos.
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El potencial agropecuario también es importante, por disponer de una tierra y una excelente climatología que permite cultivar los productos que exigen los consumidores del centro y norte de Europa, con una calidad excelente. El problema surge con los enormes costes para transportar esos productos desde el suroeste, al centro y noroeste de Europa, mediante camiones movidos por un carísimo y contaminante gasóleo, que los profesionales del transporte de mercancías por carretera, tienen que pagar  un 8 por ciento más caro que en España.
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La mayor distancia de los mercados potenciales, y el mayor coste de la energía para transportar, los alimentos y las mercancías desembarcadas en los modernos puertos, como el de Sines, en Portugal, obligan a replantearse la realidad actual del transporte Luso de mercancías por carretera. No es posible competir, estando más lejos de los mercados y con una energía más cara. Y tampoco es aceptable condenar al potencial agropecuario y a los miles de profesionales del transporte de mercancías por carretera, al cierre de sus importantes actividades.
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El futuro de Portugal, es optimista. A diferencia de España, su Primer Ministro, Pedro Passos Coelho, es consciente, como escribió, Khalil Gibran, que: --No progresas mejorando lo que ya está hecho, sino esforzándote por lograr lo que aún queda por hacer--  Y ¿Qué queda por hacer en materia energética en Portugal? Respuesta: --Poner a disposición del transporte energía nacional, barata y renovable--.
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¿Esa energía existe? –Sí. Utilizando la “Lei 62/2012, que crea la bolsa nacional de terras para la utilización agrícola, forestal o pastoril, designada – Bolsa de terras- ” para que las miles de hectáreas de secano existentes en el conjunto formado por los distritos de: --Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Santarém—puedan dedicarse, mediante una adecuada rotación de cultivos, a la producción agroenergética (brassica napus) para obtener, por una parte, biodiésel, por otra, proteína para alimentar a la ganadería portuguesa, y finalmente, captar CO2, que disminuya el exceso existente, que supondrá la penalización a Portugal, de 7,1 euros por tonelada de CO2 excedida.
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El 4 por ciento, de la extensión  de Portugal, permitirá: -- 3000 puestos de trabajo directos; que institutos como el Politécnico de Portalegre, (donde tuve la oportunidad de conocer a Pedro Passos Coelho, y debatir en un interesante almuerzo, sobre las potencialidades de España y Portugal)  tendrán un interesante futuro en el I+D+i; poner a disposición del transporte portugués medio millón de toneladas al año de biodiésel a un precio final, incluidos impuestos, inferior al euro por litro; y que la ganadería disponga 750 mil toneladas al año de proteína barata, que permita hacer más competitivos los productos ganaderos de Portugal; y aumentar notablemente la actividad económica y el  PIB interno--.
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¿Existen las estructuras necesarias para hacerlo posible? :--Ralph Waldo Emerson, dijo: --“Las naciones más progresistas son siempre las que navegan más y tienen más marinos”— La Historia del mundo nos recuerda grandes gestas de los marinos portugueses, de forma individual o en compañía de otros. Y la suma de los intereses portugueses y de entidades españolas implicadas en proyectos similares, lo hacen posible. Porque existen personas y colectivos, en España y Portugal, dispuestos a responsabilizarse de todos los procesos necesarios, para que este innovador Proyecto sea posible.
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¿Quiénes se opondrán a un Proyecto de estas características? –De la lectura de la entrevista a Nuno Moreira, Country Manager de Galp Energía en España, en la publicación Energía del Economista, se puede intuir que, la petrolera portuguesa que se beneficia del 14 por ciento de la cuota del mercado ibérico de combustibles, al disponer de dos de las diez refinerías existentes en la Península Ibérica, se opondrá al Proyecto, porque dejará de comercializar 500 mil toneladas al año, que son muchas toneladas.
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Por otra parte, también serán reacias las marcas de camiones que, en contra de lo que han hecho, Mercedes-Benz, Iveco y Scania, certificando que sus camiones sí pueden circular –en igualdad de garantías—con biodiésel “B100- EN14214” y/o diésel tradicional. Porque, si el resto de marcas de camiones no se adaptan a la realidad tecnológica posible, los profesionales del transporte de mercancías que quieran mantener su actividad, acabarán adquiriendo camiones que permitan una actividad profesional, a menor coste y con menor contaminación.
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En Portugal el interés general, prevalecerá sobre los intereses de los clanes, porque “Para progresar no basta actuar, hay que saber en que sentido actuar” y hoy requiere que se actúe a favor de los profesionales del transporte y del potencial agropecuario, a diferencia de los vecinos, los políticos portugueses planifican la conquista del futuro, no el mantenimiento del Medievo.
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…He dicho!
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*Es Presidente del Instituto Hispano Luso

viernes, 28 de junio de 2013

Tierras de barbecho es un lujo que España no se puede permitir

*Por Ángel Rico
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Tengo que confesarle a usted, respetado lector, que el titular de este “Off the Record” no es mío, me lo sugirió, la responsable portuguesa del –Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território—, Assunção Cristas, cuando en una conferencia dijo «Ter terra abandonada é un luxo a que o País não se pode prestar» (sic). Lo que indica que, el sentido común y la capacidad gestora de los gobernantes no lo infunde  la dimensión del país, sino la capacidad política y la ambición de sus responsables.
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Mientras en España estamos sufriendo los resultados de la indolencia, de la Consejería de Agricultura de Castilla-La Mancha, en esta cuestión, al permitir que el 23 por ciento del total cultivable regional, --un millón de hectáreas-- se mantenga cada año de improductivo, pero subvencionado, barbecho; vemos como la responsable de la Agricultura y el Medio Ambiente de Portugal, confiesa que: --“Ese es un lujo que Portugal no se puede permitir”— constituyendo al respecto la –Bolsa Nacional de Terras— un banco, voluntario, que aglutina las tierras potencialmente cultivables y que, por diferentes circunstancias,  los propietarios no pueden encargarse de su cultivo. Es tal la mentalización de que –el barbecho es un lujo que el país vecino no se puede permitir—  que, en Portugal, han aprobado una ley al respecto (lei 62/2012).
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Paradójicamente, en Castilla-La Mancha se responde al Proyecto: “Empleo, Agricultura, Biodiésel y Transporte” que propone alternativas agronómicas, de empleo y de creación de riqueza, al improductivo, pero subvencionado, barbecho, con el silencio. Con el más insultante de los silencios. Silencio, que crea –desempleo, pobreza, y paralización de la economía--. La diferencia entre Castilla-La Mancha y Portugal, es que: --aquí tenemos una tasa de desempleo del 31 por ciento y en Portugal del 17,8 por ciento-- ¡Ojala aquí tuviésemos una tasa similar de desempleo! Pero claro, con actuaciones tan petulantes como las de la Consejería de Agricultura de Castilla-La Mancha, ¿usted, respetado lector, entiende por qué no se pueden cumplir aquellas tres promesas de Cospedalprimera “empleo”, segunda “empleo” y tercera “empleo”--?  Yo, también.
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Por ello,  como España, en general y Castilla-La Mancha, en particular,  no pueden permitirse el lujo de mantener terrenos agrícolas sin cultivar, es de esperar que la Vicepresidenta de la Comisión Delegada del Gobierno para Asuntos Económicos, Soraya Sáenz de Santamaría, se responsabilice directamente de que tanto improductivo engreimiento institucional, se modifique, por actitudes más ambiciosas, más productivas y menos arrogantes. Así se creará empleo, se fomentará la economía en zonas rurales deprimidas, se absorberán 8,3 millones de toneladas de CO2, se abaratará la energía utilizada por el transporte, la ganadería dispondrá de proteína barata y, por tanto, se controlará el IPC.
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Que la Presidenta Cospedal, sea una experta jurista, Abogada del Estado, pero, --como está quedando demostrado--,  lega del potencial agropecuario regional, no la exime de su Culpa in vigilando, en la política agraria que está aplicando su gobierno. La ciudadanía le exigirá responsabilidades políticas, como si fuese perita, por ejemplo, en las enfermedades del repilo del olivo o del oídio en el viñedo.
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Es cierto que “las comparaciones son odiosas”, pero es imposible reprimir la tentación de hacer comparaciones, además de la de desempleo. Según el FMI; déficit público en 2012,  --España el 5,39 por ciento; Portugal, 4,09 por ciento--. Con esos datos --Portugal considera que dejar terrenos sin cultivar es un lujo que el país no se puede permitir--, y en España, con datos claramente peores, se permiten la arrogancia de dejar 3,5 millones (un millón en Castilla-La Mancha)  de hectáreas de improductivo, pero subvencionado, barbecho y, además, marginar aquellos proyectos que buscan pasar de las tradiciones del Medievo, a las potencialidades del Siglo XXI.
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Hay demasiadas actitudes políticas y administrativas que deben ser corregidas, porque la apatía de los gestores mediocres, no eximen de responsabilidades a quienes les nombraron y que, a pesar de los negativos resultados, les siguen manteniendo en el tan exiguo negociado.
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Cuando los asesores del gobierno regional de Castilla-La Mancha, siguiendo el conducto reglamentario, informen a sus superiores de lo que aquí se ha dicho, y realicen las habituales críticas y censuras sobre un servidor y mis opiniones, se irán a la cama con su engreimiento político, también, con el 31 por ciento de desempleo y, con su parte de responsabilidad,  en el brete  de que España tenga que pagar 1370 millones de euros, por excederse en los objetivos nacionales de CO2, por enrocarse en actitudes políticas radicalmente distintas a la responsable de Agricultura y Medio Ambiente de Portugal.
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La conclusión de nuestra realidad socioeconómica es: -- Las tierras de barbecho es un lujo que España no se puede permitir—Los datos de desempleo y de paralización de la actividad económica en zonas rurales lo demuestran.
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…He dicho!
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*Es Presidente del Instituto Hispano Luso

lunes, 24 de junio de 2013

Conocer la enfermedad por los síntomas

*Por Ángel Rico
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Uno de los elementos fundamentales para curar cualquier enfermedad es que los médicos conozcan a la perfección los síntomas del enfermo, de ahí que sea preciso que --el paciente describa, lo más detalladamente posible, los síntomas de su enfermedad--. De la perfecta interpretación de la suma de los síntomas, se llegará a determinar la enfermedad  de que se trata, y por tanto, el tratamiento y los medicamentos adecuados para la cura.
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Si el enfermo adultera la relación de los síntomas, difícilmente se podrá prescribir el tratamiento adecuado. Lo que ocurre con sectores de la economía nacional como “el transporte” y “la agricultura”. Sectores que van mal, pero que gracias a placebos temporales como “gimoteos recurrentes” y “subvenciones inmerecidas” se sigue caminando hasta el siguiente “gimoteo” y la siguiente cumplimentación del impreso de subvención de la PAC; y así, una y otra vez, con la diferencia que --el sector agrario recibe anualmente (según Rajoy) 7800 millones de euros en ayudas, que antes salieron de nuestros impuestos; y el sector del transporte, que pierde anualmente un 10 por ciento de sus efectivos, y una parte de los ingresos que merece su trabajo--.
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Los implicados, --camioneros y agricultores— se empeñan en falsear los síntomas  que aquejan la realidad de sus respectivos sectores. Los primeros, los transportistas, se niegan a admitir que: --el principal de sus males es el individualismo--, la solución a sus problemas está repartida en los miles de profesionales que forman el conjunto del sector; cada uno defiende como válida su parte de solución, pero nunca se sumará a la parte de solución que tienen el resto de sus colegas. Y así, razón individual a razón individual,  el problema del transporte se gangrena. Y los segundos, los agricultores, han asumido que con 7800 millones de euros al año, viven mejor que sin esa cantidad. Dedicando todo su tiempo y esfuerzo, a reivindicar más ayudas para conservar su agricultura, amenazando a la cobarde sociedad con que, en caso contrario, desabastecerán los mercados de alimentos.
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El gobierno de turno, es cómplice en esa farsa, con la equivocada actitud de mimar a un sector, y marginar al otro. Como si dedicando atención a la rueda delantera de una bicicleta y relegar al olvido la trasera, no se corriese el riesgo de que por un pinchazo trasero, no sea posible que el biciclo se mueva y la actividad desarrollada, gracias al conjunto, se detenga.
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Considerar como un “éxito” --una reunión de varias decenas de asistentes, de un sector compuesto por cien mil profesionales--, es un ejemplo de “falseamiento de los síntomas”. Aunque en esa hipotética reunión, participasen San Pedro o San Judas, sería imposible llegar a una solución positiva, porque el resto de profesionales seguirían haciendo kilómetros, con su parte de verdad, y con su parte de gangrena.  Por eso, es urgente, introducir la objetividad en los hechos, en los razonamientos y en la situación, para que sea posible dar con la solución. ¡Con la única solución! No con noventa y ocho mil trescientas doce soluciones distintas y, en algunos casos, antagónicas. Está abierto el plazo para que los profesionales del transporte presenten sus candidaturas al Comité Nacional de Transportes, aquellos que no participen ahora, no tendrán voz el resto del tiempo. Hechos son amores y no buenas razones, dice el refranero español.
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El sector agrario nacional,  también necesita de un análisis a fondo y con objetividad de su realidad y sus vicios. Y alguien, en el gobierno, debería responsabilizarse para informar a los agricultores que --los 7800 millones de euros al año, llegará el día en que Europa no los financiará más--. Y si las estructuras agrarias no se han preparado para ello, el shock será sombrío, cuando reviente la burbuja de las ayudas. Por ello, es recomendable dedicar tiempo a la conquista del futuro, en lugar de a la conservación de las tradiciones del pasado.
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La sociedad lanar mira siempre para otro lado, mientras el gobierno dirige el juego del trile, con los sectores “agrario” y del “transporte” con el resultado de que --España tendrá que pagar una sanción de 1370 millones de euros, por no haber sumado inteligentemente las sinergias del agro y del transporte, y no haber cumplido los compromisos relacionados con el Tratado de Kioto y mantener un exceso de 193 millones de toneladas de CO2, respecto a los objetivos nacionales--. Pero ¡… qué más da! Al fin y al cabo ¿qué son 1370 millones de euros? mientras haya momentos para improductivos “gimoteos” e impresos para solicitar más “ayudas” de la PAC., y mantener de barbecho, el 18 por ciento del total cultivable.
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La sociedad no puede permanecer impasible ante unos desajustes estructurales, cuyos negativos resultados, acaban siendo pagados con nuestros impuestos. La sociedad no debería admitir como normales, el falseamiento de los síntomas de sectores tan importantes como la agricultura y el transporte, porque –además de no obtener el máximo de resultados posibles, tenemos que pagar las consecuencias de la mala planificación del sistema, debido al falseamiento de los síntomas--. Porque la ignorancia de la sociedad, cuesta dinero; el individualismo de los transportistas, les cuesta dinero a ellos mismos; el egoísmo de los agricultores, cuesta dinero a la sociedad; y la actitud de los políticos, cuesta dinero. Las cantidades sumadas, en este trile oficial, suponen la nada despreciable cifra de 9170 millones de euros, que como los pagamos nosotros, --los contribuyentes-- algo tendremos que opinar al respecto, porque hay un síntoma  que hoy no se puede ya ocultar: --¡el inmenso olor a podredumbre!--.
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…He dicho!
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*Es Presidente del GEA & GEA

sábado, 22 de junio de 2013

¿…hasta la muerte?

*Por Ángel Rico
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Le contaré a usted, respetado lector, que he dedicado unos minutos de mi tiempo para leer, y volver a releer, el discurso del Presidente del Gobierno, Mariano Rajoy, en la Conferencia Agraria de ASAJA. En las palabras del discurso, escritas con una sucesión de innecesarios firuletes, se pone en evidencia el desconocimiento de, al menos, dos realidades en la economía nacional, la del sector “agrario” y la del “transporte”, lo que no dice mucho de quien pretende liderar políticamente la Hispania actual.
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Siendo verdad que hay zonas donde el sector agrario está a la vanguardia de Europa, también es verdad que, en otras zonas de España, la agricultura está aferrada al Medievo, y solo las subvenciones europeas, dinero que previamente ha salido del bolsillo de los contribuyentes --según las palabras de Rajoy, 7.833 millones de euros al año—permiten viabilizar la actividad de esos agricultores. Y, me remito a la prueba de que, cada año, en España se mantienen 3,5 millones de hectáreas (el 19 por ciento, de todo el potencial nacional cultivable) como improductivo, pero subvencionado, barbecho. Hay que reconocer que muchos agricultores dedican más tiempo al año, a cumplimentar los impresos de ayudas, que en experimentar con nuevas variedades en sus campos. Mientras esa realidad no se admita se estará impidiendo el I+D+i, creador de empleo, en el agro.
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Un servidor, que ayudé a crear ASAJA en 1989; una entidad de la que nos divorciamos dos años después, --porque lo que no puede ser, no puede ser y, además, es imposible—y que, colaboré desde mi actividad en Bruselas a que el sector “agrario” español se esté beneficiando año, tras año, tras año, desde 1986, de 7.500 millones de euros en ayudas, tengo la fuerza moral para decir que: --eso, hoy, es injusto--. Porque quienes hacen posible que los ciudadanos, europeos en general, y españoles en particular, tengan alimentos frescos, de calidad y a precios razonables, cada mañana en la tienda de la esquina, no son los agricultores que producen las patatas o la carne, sino el transporte que, pase lo que pase, lo permiten.
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Llegados a este punto surge la pregunta: --¿Por qué, entonces, tanta ayuda oficial para los agricultores y ninguna para los transportistas?—Y en la personalidad de, la mayoría, de los profesionales del transporte está la respuesta, me explicare: --Hay, entre otros muchos, un grupo en faceebok que se denomina “Camioneros hasta la muerte” y, con el máximo respeto, considero que esa denominación muestra la realidad del problema. Hay muchos camioneros para quienes lo principal es su camión (el chato, el viejito, el largo, el azulón, etc., nombres con los que, algunos camioneros, denominan a sus máquinas de trabajo) no el resultado que se obtiene como consecuencia del trabajo con ese camión. Cuando se confiesa que “se será camionero hasta la muerte” se está declarando que –pase lo que pase—cada día el camión se pondrá en funcionamiento; y si para ello, es necesario cortarse las venas para aportar sangre como combustible al camión, se cortan las venas y a quemar kilómetros. Yo, creo que ahí está el error de este importante sector, porque los gobiernos lo saben, y no modifican las leyes que necesitan ser modificadas.
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La ciudadanía está tan acostumbrada a utilizar cada día los instrumentos de la sociedad del bienestar, que son desconocedores de quienes permiten que ellos, y sus familias, puedan disfrutar de ese bienestar. Si se diese el milagro de que los transportistas decidiesen un día  “morir sin trabajar”, en lugar de “trabajar hasta la muerte”, no habría leche en las estanterías de los comercios, ni galletas, ni carne, ni fruta y entonces surgiría la pregunta: --¿por qué, no tenemos a nuestro alcance, lo que hemos tenido siempre?-- a partir de ese momento, la sociedad empezaría a respetar a un sector, que necesita en primer lugar, que los profesionales que lo componen –los camioneros-- se respeten a sí mismos. Y empiece a ser más importante para ellos, el resultado del trabajo con el camión, que el propio camión.
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No recuerdo ninguna  ocasión a un presidente del Gobierno participando en alguna reunión de profesionales autónomos del transporte, como sí lo han hecho, en varias ocasiones, en las reuniones de los agricultores. Hasta que no se consiga que algún presidente del Gobierno, asista a una de estas reuniones y empiece su discurso con: --Amigas y amigos transportistas, en nombre de la sociedad os doy las gracias porque, cada mañana, nuestros hijos tengan leche, galletas y fruta a su disposición--, hasta que ese hecho histórico no se produzca, los transportistas y sus familias serán ignorados, primero por los gobiernos, y después por una sociedad lanar que, oculta tras la ignorancia general, aporta cada año 7.833 millones de euros, para que los agricultores dejen sin cultivar el 19 por ciento del terreno cultivable nacional, elevando el IPC e impidiendo, abaratar la energía a utilizar en el transporte, mediante el posible biodiésel nacional. Los transportistas, tienen derecho al mismo respeto y volumen de ayudas que la agricultura.
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Los transportistas deben ser conscientes de su protagonismo en el 7,5 por ciento que, junto con la agricultura, aportan al Producto Interior Bruto nacional. Sin los camioneros, las manzanas se pudrirían en los campos, la leche reventarían las ubres de las vacas, el trigo se caerían en los campos, y no habría más espacio para congelar carne en las cámaras frigoríficas de los mataderos. Por eso, cuando Rajoy valoró la aportación al PIB de los agricultores, olvidando en su discurso a los transportistas, actuó como la madrastra de los cuentos, que como único argumento ofrece la manzana envenenada que la sociedad engulle estúpidamente.
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Ser “camionero hasta la muerte” es, a mi juicio, lo primero que hay que modificar para que este sector, consiga el reconocimiento a su actividad, por parte de la sociedad, y por tanto, la rentabilidad que merece su trabajo. Mientras esto no se consiga, no servirá de nada la melancolía que les acompaña cada día en los cientos de kilómetros que, voluntariamente, hacen caminando con su camión  “…hasta la muerte”
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…He dicho!
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*Es Presidente del GEA & GEA

martes, 18 de junio de 2013

El uno (Montoro) por el otro (De Guindos) las facturas sin pagar

*Por Ángel Rico
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Es un hecho repetido, en decenas de miles de autónomos, tener facturas sin cobrar emitidas con anterioridad al 1 de enero de 2012, a las comunidades autónomas, ayuntamientos y mancomunidades. Ante lo sangrante de esta realidad el Gobierno de España, aprobó el “Real Decreto-ley 4/2013, de 22 de febrero, de medidas de apoyo al emprendedor y de estímulo del crecimiento y de la creación de empleo” mediante la 2ª fase del “Plan Proveedores” con un presupuesto de 2.268 millones de euros.
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La Agencia Tributaria, había previsto que el pago a los proveedores, en su mayoría autónomos y microempresas, se realizase en la primera quincena del mes de junio de 2013. Dicha fecha colgada en la página oficial de la Agencia Tributaria, se ha incumplido, con consecuencias negativas para los miles de afectados.
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El Ministerio de Hacienda y Administraciones Públicas, se escuda en el Instituto de Crédito Oficial (ICO), dependiente del Ministerio de Economía y Competitividad, como la entidad responsable de no haber realizado, en la fecha prevista,  el pago a los autónomos, que se habían acogido a la 2ª fase del “Plan Proveedores”
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Cuando se ha observado el retraso, y los autónomos han requerido información al departamento de Administraciones Locales de la Agencia Tributaria de sus provincias, les repiten que: --“el pago está sufriendo un retraso por parte del ICO, sin poder concretar la fecha en que los pagos se realizarán”-- recomendando a los autónomos afectados dirigirse personalmente al ICO. Cuando los autónomos llaman al ICO, les responden que: --“están a la espera de la autorización pertinente para realizar los pagos, por parte del Fondo de Financiación de Pago a Proveedores”— dependiente de los dos ministerios implicados, el Ministerio de “Hacienda y Administraciones Públicas” cuyo responsable es Cristobal Montoro, y el Ministerio de “Economía y Competitividad” que dirige  Luis De Guindos.
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El resultado de tan anárquica y distante gestión está suponiendo un perjuicio añadido a los autónomos que tenían previsto realizar pagos, en la segunda quincena de junio de 2013, y que no podrán cumplir con los compromisos adquiridos por la mencionada actitud gubernamental.
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Que dos ministros del Gobierno de España, se escuden en la gestión “del otro” para mantener a miles de autónomos sin cobrar unas facturas, que –ayuntamientos, mancomunidades y comunidades autónomas-- deberían haberse pagado en el año 2011, es una actitud insultante, que pone de manifiesto el distanciamiento entre la España oficial y la España real. Donde a los burócratas de todos los organismos implicados, funcionarios que tienen garantizado su salario todos sus meses, les importa muy poco las dificultades a las que se enfrentan cada día los autónomos para mantener abiertos sus negocios y el empleo derivado de los mismos.
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Desde CONAE, denunciamos esta realidad, que no ayuda en nada en la confianza de los autónomos y pequeños empresarios, para mantener su actividad, urgiendo a los Ministerios de “Hacienda y Administraciones Públicas” y de “Economía y Competitividad” para que den las órdenes oportunas para que el pago a los proveedores que se acogieron a la 2ª fase de este Plan, se realice de forma inmediata.
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*Es Consejero de la Confederación Nacional de Autónomos y Microempresas (CONAE)

viernes, 14 de junio de 2013

La mediocridad en Industria y Energía costará 1300 millones de euros

*Por Ángel Rico
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Las obras completas del Ministro de Energía, Industria y Turismo, José Manuel Soria,  caben en el SMS que envió a María San Gil –He recibido tu ponencia ¡Arriba España!— (sic) Aquel mensaje retrata perfectamente la capacidad intelectual y estratégica de quien, más tarde, se convirtió en uno de los ministros más mediocres del Gobierno de España. Y para aquellos conmilitones de Soria, que afearán mi observación, indicarles que el DRAE atribuye la siguiente acepción:--“Mediocre: (adjetivo) De calidad media; de poco mérito, tirando a malo”— Es decir, José Manuel Soria.
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La sociedad española, vive en una carísima inopia, sin querer darse cuenta de la existencia de una serie de compromisos internacionales, que vinculan a España y que en caso de no cumplirse, supondrá tener que pagar un correctivo superior a los 1300 millones de euros. Y pagar una sanción de 1300 millones, supondrá que esa cantidad habrá que restarla de algún otro lugar de la sociedad del bienestar.
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Me explicaré: España para cumplir con el Tratado de Kioto, tiene la obligación de reducir las emisiones de CO2 hasta unas cotas determinadas. El Secretario de Estado de Medio Ambiente, en la Comisión para el Estudio del Cambio Climático del Congreso de los Diputados, entre otras cosas, dijo -- España se encuentra en la actualidad con una diferencia entre nuestras emisiones y el objetivo que nos marca el Protocolo de Kioto de 193 millones de toneladas de CO2. El incumplimiento del Protocolo de Kioto podría suponer además la suspensión del registro de derechos de emisión español. Esto afectaría a todas las empresas españolas que tienen derechos de emisión registrados, pues no podrían operar en el mercado internacional en el caso de que se inmovilizará el registro español. Como ven, las consecuencias del incumplimiento del Protocolo de Kioto serán enormemente serias.— (sic)
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Es decir, habrá que gastar 1370 millones de euros  (7,1 euros/Tom de CO2) en adquirir en el exterior “derechos de emisiones” para cumplir con nuestros compromisos.
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¿Por qué España tiene un desajuste tan grande? --El consumo de productos petrolíferos en España está ligado principalmente al sector del Transporte (70% del consumo final). El gasóleo es el componente de la demanda que ha experimentado un mayor crecimiento como consecuencia de la ‘dieselización’ del parque automovilístico y por tanto, responsable de la contaminación derivada, los productos derivados del petróleo son, hoy por hoy, el combustible más utilizado de todo el sector del Transporte,  existiendo, en España, la posibilidad real de que el biodiésel nacional, sea el sustituto posible al contaminante gasóleo tradicional. El sector del Transporte es, junto al sector eléctrico, el principal emisor de gases de efecto invernadero en España, porque la práctica totalidad de las emisiones del sector del Transporte están ligadas a la combustión de productos derivados del petróleo.
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Los transportistas están en disposición de utilizar biodiésel como energía nacional, renovable, más barata (<25 i="">que el gasóleo y menos contaminante, que ayudaría a equilibrar la realidad de CO2 nacional, con los compromisos adquiridos. Y aquí es donde aparece la larga sombra de la mediocridad del ministro del ramo, que no hace nada por garantizar la Seguridad Energética Nacional, potenciando la producción de energía nacional y renovable, --en febrero el Gobierno de España decidió rebajar los objetivos de consumos obligatorios de los carburantes "verdes" con el fin de minimizar la repercusión de su uso en el precio final de gasolinas y gasóleos. Para el biodiésel –la obligación de mezcla-- se redujo al 4,1 %-- Según informa “Biodiesel España”.  Por lo que el déficit de CO2 y, por tanto, la deuda aumentará, porque cada tonelada de CO2 producida, a los españoles les costará 7,1 euros.
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Usted, respetado lector, no puede actuar como si este asunto no le importase; si usted es funcionario, o jubilado, o estudiante, o enfermo, etc., cuando España tenga que pagar 1300 millones de euros, por la mediocridad gubernamental, indiscutiblemente, lo tendrán que restar de alguna otra partida que, de una u otra forma, le acabarán afectando a usted. Por ello, si suma su indignación a la nuestra, para que los transportistas españoles puedan disponer de biodiésel nacional, además de colaborar en la creación de empleo, en la aportación de actividad al PIB, controlar el IPC, y mejorar los parámetros medioambientales, estará evitando que le quiten de su bolsillo su alícuota parte de 1300 millones de euros.
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Es vergonzoso que:-- Existiendo en España 3 millones de hectáreas de improductivo, pero subvencionado, barbecho; 38 fábricas de biodiésel cerradas; 6,2 millones de desempleados; profesionales dispuestos a cultivarlas de colza para producir biodiésel; y profesionales del transporte dispuestos a utilizar esta energía renovable. en lugar del carísimo y contaminante gasóleo, para poder rentabilizar su profesión, la burocracia de los gobernantes y los intereses de las petroleras, consigan que, otros muchos, usted y yo, tengamos que pagar 1300 millones de euros que no tenemos, pero que de tenerlos podrían utilizarse para algo más provechoso que engordar las cuentas de resultados de los accionistas de la petrolera amiga.
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No lo haga por los transportistas, ni lo haga por el medio ambiente, ni por el IPC, pero --es conveniente que lo haga por usted y por sus hijos--, para ahorrarse la parte que les corresponderá pagar de una factura que España se puede ahorrar, simplemente diciéndole al Gobierno de España, que sabemos lo que está pasando, y quienes son los responsables de tanta mediocridad.
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…He dicho!
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*Es Presidente del GEA & GEA

domingo, 9 de junio de 2013

Sobre el Club Bilderberg

*Por Ángel Rico
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Le contaré a usted, respetado lector, que los últimos diez días de abril de 1987, un servidor fue enviado a Tívoli, ciudad italiana cerca de Roma, para participar en un seminario sobre “el funcionamiento de la CEE”, al fin y al cabo España, junto con Portugal, se habían adherido a ese club de mercaderes en enero del año anterior. Y era sabido que había que conocer bien los intríngulis del sistema para sacar el máximo provecho posible para España y, nadie mejor que la Democracia Cristiana Europea, y en especial, la Democracia Cristiana Italiana, para dirigir un seminario con aquellos objetivos.
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En Tívoli se encuentra Villa D’Este, que había sido confiscada en el siglo XIII,  por el Papado a los Benedictinos, para usarla como residencia del gobernador. En aquellos tiempos los papas, tenían un mandato breve, como lo demuestra el caso de Honorio III, cuyo pontificado duró 8 meses (18 julio 1216 – 18 marzo 1217); o Celestino IV, con solo 16 días de pontificado (15 de octubre de 1241 – 10 de noviembre de 1241). Incluso desde el 29 de noviembre de 1268 a 1 de septiembre de 1271 la Iglesia no tuvo pastor que la dirigiese.  El mandato de Juan XXI, también fue breve, no llegando a los diez meses (8 de septiembre de 1276 a 20 de mayo de 1277). De ahí que los burócratas de Iglesia romana, para garantizarse el apoyo del poder político, cediesen al gobernador Villa D’Este.  Hoy declarada Patrimonio de la Humanidad, por ser una pieza maestra de la Arquitectura italiana, y especialmente del diseño de jardines; imitados, entre otros lugares, por los jardines del Palacio de Queluz, en Portugal.
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Volviendo al año 1987, los tiburtini (gentilicio de los ciudadanos de Tivoli) estaban alegres y contentos porque del 24 al 26 de abril, (y bastantes días antes) Villa D’Este y una gran parte de Tivoli estaba tomada por el enorme séquito del “Club Bilderberg” que se reuniría allí. Lo que supondría unos importantes ingresos para la hostelería y otros servicios generales de la zona. Yo que, al fin y al cabo, estaba allí para aprender, me sorprendió todo lo que llevaba consigo aquel “Club” desconocido hasta entonces para mí. --¡Joder que poderío tienen en Europa los clubes! – llegué a pensar, movido por mi ignorancia al creer que el “Bilderberg” sería un club deportivo o cultural de nivel alto. --¡Joder!  Nivel alto--.
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Durante aquellos largos días en Villa D’Este, los contactos con el joven personal de tercer nivel, que eran los asistentes de los participantes en la reunión del Club Bilderberg, me sirvió para percibir la verdadera dimensión y las características del, hasta entonces,  desconocido para mí, Club Bilderberg. Los asistentes “tipo 3”, no tenían acceso al centro de reuniones. Al corazón de la reunión solo estaban acreditados los participantes y los asistentes “tipo 2”  y aquellos otros (los “tipo 3”) acabaron compartiendo cafés, tertulias y confidencias con nosotros los “democristianos mediterráneos” reunidos allí para aprender a hacer lobby en la Europa de los 12.
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Estaba relativamente reciente –9 de mayo de 1978— el asesinato, a manos de las Brigadas Rojas, del indiscutible líder, intelectual y hábil negociador, de la Democracia Cristiana Italiana, Aldo Moro. Y en aquellas largas e interesantes reuniones, en la periferia de Villa D’Este, hasta altas horas de la madrugada, entre asistentes “T3” del Club Bilderberg, los “democristianos” y algunos miembros del Partido Comunista Italiano (PCI) “empotrados” entre los oradores democristianos italianos, se hablaba de: --que quien, en realidad, dio la orden de asesinar a Moro fue la Logia Masónica P2 (Propaganda Due). La teoría de que las Brigadas Rojas fuesen los intelectuales del asesinato no era creíble entre los participantes, por, “el pacto existente entre la Democracia Cristiana y el Partido Comunista para erradicar la corrupción política en Italia, mediante el Compromesso Storico con Enrico Berlinguer”--. Dando a entender que la mala sombra del Club Bilderberg era alargada.
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En aquellas misiones, de observador internacional, adquirí el hábito de anotar las cuestiones más interesantes que hubiesen acaecido en las reuniones, o durante la jornada. Costumbre que sigo manteniendo en la actualidad, y que me ha servido estos días para desempolvar aquellos “cuadernos de notas para tener en cuenta” y volver a leer mis anotaciones sobre lo hablado y confidenciado, en Villa D’Este, en  los últimos días de abril de 1987, y comprobar que los asuntos que el Club trató entonces fueron: --I, Estrategia hacia la URSS; II; Política hacia el comercio y el proteccionismo; III, El sector público y el crecimiento económico; IV, Actualidad, China; V, El debate sobre el control de armas
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Los participantes españoles fueron: --Juan Luís Cebrian (Director de El País); Juan A. Yánez Barnuevo (como director de Asuntos Internacionales de Felipe González) Julián Santamaría (Embajador de España en Estados Unidos)—
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Y los portugueses participantes fueron: --Francisco Pinto Balsemao (Ex Primer Ministro de Portugal); José Eduardo Moniz (Director de informativos de RTP) y Fernando Faria de Oliveira (Vicepresidente de IPE)
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Con el transcurrir  de los años, me he cruzado con algunos de los entonces confidentes “T3” que ahora disponen de credencial de seguridad  Bilderberg “T2”. Con dos de ellos, en diciembre de 2005, en Viena, en la conferencia por la Libertad de Prensa, organizada por Reporteros sin Fronteras, donde conocí a la periodista rusa, Anna Politkóvskaya, que entre otras cosas y según mis notas dijo: --“La gente a veces paga con su vida por decir bien claramente lo que piensa”—  Su asesinato en Moscú, el 7 de octubre de 2006, le dio la razón. Es posible que el encuentro con los “T2” en Viena fuera solo coincidencia, o tal vez no y si la alargada mala sombra Bilderberg.
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Esa sucesión de vivencias y anotaciones a lo largo de mi vida, me ha permitido disponer de opiniones propias en numerosas cuestiones. Opiniones, en ocasiones, políticamente incorrectas que obligan a revelarme con aquellos dirigentes políticos con actuaciones mediocres, que perjudican a la ciudadanía. No puedo callarme cuando compruebo que la trivialidad de los responsables de algunos negociados de la Administración, hacen aumentar el desempleo, encarecen la energía en el transporte y, por tanto, los bienes que necesitan ser transportados, sencillamente para agradecer que, en algún momento fueron invitados a participar por los que mandan en el Club Bilderberg, para completar el cupo de invitados “ni-ni” (Ni tienen poder, Ni tienen ideas).
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Cuando la tendencia actual haya pasado, los poderosos de la energía seguirán teniendo poder, y aquellos invitados Bilderberg “ni-ni” serán recordados por la ciudadanía como quienes pudiendo hacer algo positivo para los ciudadanos, se limitaron a dificultar la oportunidad, excusándose con retóricas improductivas.
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…He dicho!
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*Presidente del Instituto Hispano Luso

sábado, 8 de junio de 2013

Incómodas verdades

*Por Ángel Rico
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Cuando el hipócrita, Al Gore, presentó  en 2006 su documental “An Inconvenient Truth” (Una Verdad Incómoda) la amaestrada sociedad se dejó influir, por lo que Naomi Klein denominó  “La Doctrina del Shock”, delegando la actividad de sus conciencias medioambientales en las prédicas de este tramoyista bien pagado que, paradójicamente, en su actividad, produce más CO2 que el originado  durante un año por la suma de sus seguidores aterrados por lo que se pasó a denominar “Climategate”.
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En las idas y venidas, de conferencia en conferencia, el jet privado de Al Gore, un Gulfstream   G650, produce 75 mil  toneladas de CO2 al año.
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Hipocresías de este tipo, las tenemos en nuestra vida diaria, pero estamos tan absortos en la cotidianidad que no las vemos aunque las tengamos delante. Un caso conocido fue: --la derogación, por Zapatero, del Plan Hidrológico Nacional, que preveía trasvases de ríos, poco antes de su desembocadura, para llevar el agua a aquellos lugares donde se necesitase. Proponiendo como alternativa, las desaladoras. Es decir, --primero se permitía que el agua dulce de algunos ríos se vertiese en el mar, para después sacar el agua salada, para quitarle la sal mediante procedimientos, caros y energéticamente costosos--. Una estúpida hipocresía, permitida, por la miopía general.
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Estos días se está estudiando en el Parlamento Europeo, un plan general de la Unión Europea contra el consumo de tabaco: --El tabaco provoca 650 mil  muertes cada año en la UE, representando la primera causa de fallecimiento, enfermedad y discapacidad--. Un europarlamentario defensor de la propuesta dijo que: --las muertes producidas por el tabaco en la UE, son similares a las producidas por 6 aviones con 300 pasajeros que se estrellasen cada día y muriesen todos sus pasajeros--. Al mismo tiempo y, en una hipocresía incomprensible, la Política Agraria Común (PAC) fija ayudas al cultivo del tabaco, surgiendo la pregunta: --¿Cómo se puede ayudar a producir algo  que provoca 650 mil muertes al año?
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En la hipocresía y en la mediocridad, de gran parte de la sociedad, está la respuesta, a demasiadas incómodas verdades.
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Otro caso significativo son los “biocombustibles de segunda generación” que se repite como un mantra social; donde la sociedad y los medios de información que lo repiten, no saben, ni lo que significa, ni por qué se habla de la segunda generación, habiendo pasado, sin solución de continuidad, por los biocombustibles de primera generación.
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Las incomodas verdades son ocultadas por los poderosos para beneficio propio, en contra de los intereses de una mayoría lanar, miope y cómplice, que permite que la burocracia legisle sobre un asunto y su contrario. Lo que  se resume en: –un dar la sensación de cambiarlo todo para que, como en el Gatopardo, en realidad no cambie nada--.
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Jorge Alcalde con su libro “Las mentiras del cambio climático” puso en evidencia la hipocresía de quienes, como Gore, se enriquecieron con los tópicos del timo de la amenaza climática. La sociedad aceptó los resultados ligados a esos tópicos aprobando el Tratado de Kioto y los gobiernos, cada año gastan enormes cantidades, en adquirir cuotas internacionales de CO2 para poder cumplir los objetivos que  se comprometieron a conseguir. En la pasada legislatura España gastó 770 millones de euros en los mercados de carbono. Y aún así, hoy España tiene un desfase de 105 millones de unidades, sobre los objetivos previstos. Es decir, antes de 2015, España tendrá que gastar 746 millones de euros.
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El gasóleo utilizado en el transporte de mercancías por carretera, es quién más colabora en el exceso nacional de emisiones de CO2. Como remedio posible está disponible el biodiésel. Un combustible nacional, alternativo, más barato que el contaminante gasóleo fósil, que crearía miles de empleos y ayudaría a la Seguridad Energética Nacional. Pero los burócratas, del Gobierno de España, y los burocratillas de los gobiernos autonómicos, impiden, con una insultante indolencia,  el desarrollo del biodiésel nacional de primera generación, dejando anualmente, como improductivo, pero subvencionado barbecho, 3 millones de hectáreas, el 19% de la superficie cultivable nacional, que con una política adecuada, pondría a disposición de los profesionales del transporte 3 millones de toneladas de combustible, a un precio inferior a un euro por litro, además de 4,5 millones de toneladas de proteína para alimentación animal.
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Ahora la excusa es el “biodiésel de 2ª generación”. Los que así hablan, muestran desconocer los billones de toneladas de biomasa que habría que manipular para llegar a obtener la misma cantidad de energía que  la que pueden producir las hectáreas de barbecho que cada año se subvencionan en España.
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Ningún medio de información, televisión, radio o periódico, --repito, ninguno--, que disponga o aspire a disponer en su programación,  publicidad de la petrolera amiga, hablará de esta noticia. A cambio, enredará la cuestión en primeras y segundas generaciones que, a la hora de la verdad, supondrá que todo siga igual, con los españoles teniendo que pagar el canon de una ignorancia generalizada, que para nada repercute a favor de los consumidores.
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De estas “incómodas verdades” es, ya, conocedora la Vicepresidenta  de la Comisión del Gobierno para Asuntos económicos del Gobierno de España, Soraya Sáenz de Santamaría, veamos hasta donde llega la larga sombra de los poderosos.
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…He dicho!
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*Es Presidente del GEA&GEA

martes, 4 de junio de 2013

52.349 “cospedalados” en Castilla-La Mancha

*Por Ángel Rico
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En Castilla-La Mancha, se está extendiendo, entre la población civil, una respuesta popular a la pregunta, ¿A qué te dedicas? Respuesta: --Estoy “cospedalado”— (*) Cospedalado, dícese de aquella persona que tenía trabajo cuando Cospedal llegó al Gobierno de Castilla-La Mancha, hoy lo ha perdido y tiene poca esperanza de poderlo recuperar en esta legislatura.
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Los “cospedalados o cospedalantes(que de ambas maneras se autodefinen quienes miran con estupor las predicciones del futuro en Castilla-La Mancha) buscan cada día que uno de los “planes” de María Dolores Cospedal, se transforme en creación de riqueza y empleo real. La situación es más testaruda que las ensoñaciones de un gobierno regional a la deriva. Un gobierno que, en el ecuador de la legislatura, no puede ocultar  su fracaso, porque están siguiendo las leyes de sus propios beneficios, es decir: --mantener el actual status quo de quienes actúan en el primer, segundo y tercer círculo de la órbita gubernamental--. “Aquel que se mueve no sale en la foto” se está extendiendo entre funcionarios del gobierno y cargos digitales del PP.
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Cuando a algún funcionario de Agricultura, Fomento o Empleo, se le pregunta por este o aquél asunto concreto, responden con la voz temblorosa (literal) rogándonos que –no se enteren que he hablado con vosotros--, porque nadie se atreve a indicar a los responsables directos del gobierno que  se están equivocando. En materia agropecuaria, por ejemplo, porque la titular de la consejería actúa como la “álter ego” de la Presidenta, y cuando, equivocadamente, habla de una agricultura --más cercana a las tradiciones medievales, que a las posibilidades de una agricultura 4G--, los prosélitos colocados creen que quien habla es Cospedal;  por ello, cuando el atraso agropecuario de la región sea inasumible, la culpa se la atribuirán a la Presidenta en lugar de a la titular de la consejería.
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Estamos padeciendo  los efectos de la “Depresión Presente” en una región con el 30% de desempleo, 3 puntos más que la media nacional y un periplo gubernamental a la deriva, donde en un inconcebible discurso institucional en el Día de la Región, se hicieron referencias a una región y unas expectativas fantasiosas, que habrían pasado desapercibidas si la situación real no fuese tan preocupante.
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Definir Castilla-La Mancha, como “el mayor viñedo de Europa” es la evidencia de que, por desconocimiento, –este gobierno vive de espaldas a la realidad--. Porque con los datos del actual consumo de vino, deberían demostrar que los esfuerzos del gobierno se centran en convertirse en “los mayores vendedores de vino de Europa”. Cuándo los viñedos recientemente replantados se pongan a producir, y los excedentes aumenten hasta cotas históricas ¿Quién les dirá, entonces, a los viticultores que los contribuyentes no dedicarán más fondos para viabilizar  un sector claramente desestructurado?  “Ocultar la realidad” ahora supondrá tener que afrontar las consecuencias después.
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Está muy bien que se potencie una plataforma logística agroalimentaria, con capacidad exportadora; pero no es la falta de esa plataforma logística lo que mantiene actualmente a Castilla-La Mancha, en los últimos lugares de PIB, sino la falta de altura de miras en las expectativas. Es cierto que la “nostalgia produce esclerosis” (Cospedal dixit) entonces ¿Por qué no cambia el actual gobierno por otro que mire más al futuro que al Medievo?
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En el GEA&GEA vivimos sin vivir en nosotros, esperando conocer el “Programa de desarrollo rural 2014-2020” que presentará su gobierno, pero viendo lo que estamos viendo, en materia agropecuaria y de desarrollo rural, mucho nos tememos que sea más de lo mismo. A las pruebas de la indolencia mostrada por su gobierno en un proyecto creador de más de 1000 puestos de trabajo, que ahorrará al Estado 5,5 millones de euros/año en absorción de CO2, me refiero.
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Aceptamos el desafío de Cospedal cuando dijo: --“no ocultar la realidad; Castilla-La Mancha nos necesita a todos, no nos preguntemos si estamos plenamente de acuerdo en todo, sólo si marchamos por el mismo camino. El futuro se abre ante nosotros lleno de oportunidades y en las manos de todos está colgarnos a él, mirar hacia delante y trabajar con tesón para situar a Castilla-La Mancha en el lugar que se merece”— (sic) y, con el debido respeto, hacemos la siguiente pregunta: --¿Qué atributos hay que tener para que los proyectos independientes puedan contar con la atención y el respeto del Gobierno de Cospedal? ¿Los independientes tienen derecho a colaborar en el crecimiento, o solo los partidarios?
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Porque cuando se silencian los ecos de los discursos, nos queda la cruda realidad, caracterizada por unos burócratas gubernamentales, que han producido 52.349 “cospedalados”, de los 261.542 desempleados de Castilla-La Mancha, que empiezan a mirar al futuro con ira. Las opiniones son libres, pero los datos son sagrados. Y los desempleados son, los que son.
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Cospedal debe ser consciente de lo que dijo, Charlotte Morrow: --“Si un partido político se atribuye el mérito de la lluvia, no debe extrañarse que sus adversarios le hagan culpable de la sequía”— Los frutos de su gobierno se caracterizan más por la sequía que por la lluvia, en el empleo.
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…He dicho!
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*Es Presidente del GEA & GEA